明日を目指して

Apesar das minhas fragilidades, avanço.”- Lya Luft

domingo, 26 de dezembro de 2010

~ mostre-me

"quero você por perto. hoje. agora. sempre. quero ajudar-te a libertar o imenso potencial que está adormecido no teu coração. let me help you?let me kiss your soul and set it free...livre como o singelo vento que entra pela janela enquanto, entre abraços, trocamos as mais profundas verdades da vida."

:)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

~ i wanna give it to you

" entre todos os encontros-desencontros-sonhos-conversas-risadas descobri uma música que me completou: [last christmas I gave you my heart but the very next day you gave it way. this year to save me from tears I'll give it to someone special...]era o que ela dizia entre tons altos e baixos que fizeram com que eu pensasse e determinasse mais uma vez que só te quero bem. permita-me querer-te bem? no final decidi: I want to give it you, my heart to you. Do you want it?!"


no momento certo. =)


foto roubada da Yara Hwang . (créditos todos dela!)



domingo, 12 de dezembro de 2010

my favorite star.

"encontrei uma estrela um dia desses. so shining and so simple. cheia de energia e sentimentos.tornou-se my favorite star. sabe. tornou-se querido. tão querido. às vezes gostamos de nos esconder entre densas dores e os obscuros sentimentos do passado que habitam nossas almas. almas que juntas, vagam movidas por tantos ventos - seja do prazer, da dor, da felicidade - mas, vagam sempre com a esperança do sim. vagamos juntos construindo as melhores risadas. os melhores desabafos. a melhor amizade. vagamos livremente e, em algum momento, poderemos nos encontrar para compartilhar todas as conquistas. não só as conquistas, compartilhar também as densas lágrimas das dores que gostamos tanto de falar e escrever sobre, mas que no final das contas são completas de tantas superações. afinal, é superar que importa, não é?"

esta vai para pro meu querido Brian Shima! ;)
ao som de: Andrew Belle, oh my stars

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

ciumento-doido-seilá-o-que

''Às vezes as pessoas não percebem a mudança. A transformação. Você diz que não está bem, que está em crise, que está enlouquecendo, que está sei-lá-o-que, mas não faz nada para transformar. Ok. Trabalho internamente com os sentimentos do passado- adormecidos - e decido ser gentil, carinhoso, legal. E não tenho retorno. Porque entre mensagens secas e sem nenhum tipo de emoção não significam retorno. Depois, no geral, sou classificado como o doido, o ciumento, o cheio-de-pensamentos. Porque é muito mais fácil deixar-rolar/deixar-acontecer/ficar-sussa/seila-que-merda-que-esses-homens-tem-na-cabeça. 
E no final termino o dia com uma xícara de qualquer coisa, uma boa música, orientações maravilhosas, orações intensas de coração e continuo- até o fim- batalhando pela minha revolução humana. 
Grato."

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

"do outro lado da tarde" (1)

"Às vezes me espanto e me pergunto como pudemos a tal ponto mergulhar naquilo que estava acontecendo, sem a menor tentativa de resistência. Não porque aquilo fosse terrível, ou porque nos marcasse profundamente ou nos dilacerasse - e talvez tenha sido terrível, sim, é possível, talvez tenha nos marcado profundamente ou nos dilacerado - a verdade é que ainda hesito em dar um nome àquilo que ficou, depois de tudo. Porque alguma coisa ficou. E foi essa coisa que me levou há pouco até a janela onde percebi que chovia e, difusamente, através das gotas de chuva, fiquei vendo uma roda-gigante. Absurdamente. Uma roda-gigante. Porque não se vive mais em lugares onde existam rodas-gigantes. Porque também as rodas-gigantes talvez nem existam mais. Mas foram essas duas coisas - a chuva e a roda-gigante -, foram essas duas coisas que de repente fizeram com que algum mecanismo se desarticulasse dentro de mim para que eu não conseguisse ultrapassar aquele momento.
De repente, eu não consegui ir adiante. E precisava: sempre se precisa ir além de qualquer palavra ou de qualquer gesto. Mas de repente não havia depois: eu estava parado à beira da janela enquanto lembranças obscuras começavam a se desenrolar. Era dessas lembranças que eu queria te dizer. Tentei organizá-las, imaginando que construindo uma organização conseguisse, de certa forma, amenizar o que acontecia, e que eu não sabia se terminaria amargamente - tentei organizá-las para evitar o amargo, digamos assim. Então tentei dar uma ordem cronológica aos fatos: primeiro, quando e como nos conhecemos - logo a seguir, a maneira como esse conhecimento se desenrolou até chegar no ponto em que eu queria, e que era o fim, embora até hoje eu me pergunte se foi realmente um fim. Mas não consegui. Não era possível organizar aqueles fatos, assim como não era possível evitar por mais tempo uma onda que crescia, barrando todos os outros gestos e todos os outros pensamentos (...)" - Caio Fernando Abreu.



Ai vai um  trecho de um conto do Caio F. para atualizar o blog! 


:) 

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

"We are all looking for answers. In medicine, in life, in everything. Some times the answers we were looking for have been hiding just below the surface. Other times, we find answers when we didn’t realize we were asking the question. Sometimes, the answers can catch us completely by surprise. And sometimes, even when we find the answer we’ve been looking for, we’re still left with a whole helluva lot of questions.” ( meredith grey. final do sétimo episódio da sétima temporada)

ao som de: John Mayer / your body is wonderland


terça-feira, 9 de novembro de 2010

~ Dama da Noite (2)

"A última coisa que lembro era do Dr. Roberto me perguntando: Misaki, você esté bem?Depois encontrei-me numa escuridão profunda. Onde não havia a famosa luz no final do túnel. Não havia nada. Apenas eu, sem noção do espaço. Preocupada com tudo, com o marido e principalmente com o nosso bebê. Mentalizei algumas palavras positivas, pois esperava de alguma forma a luz no final do túnel. Esperava que tudo desse certo. 'Ela está melhor Sr. Não fique preocupado. Mas, o bebê...'. O bebê? O que?Não estava entendendo. Abri os olhos lentamente, demorando vários minutos ate conseguir absorver o lugar onde estava, como estava. Sentia dores por todos os lugares e olhava as pessoas ao meu redor com cara de pena. De coitadinha-dela. Não entendia o porquê de tudo. 'Ela está voltando a si', disse a única enfermeira simpática. Passaram, então, dolorosos minutos explicando que houveram várias complicações durante o parto e que o bebê não havia sobrevivido. O marido não largava minha mão por nada. Eu não conseguia compreender. As lágrimas escorriam pelo meu rosto, pálido, sem resposta. Sem ação. Desejava apenas intensamente loucamente fechar os olhos e voltar para a escuridão. Foram semanas seguidas de consultas e exames e resultados satisfatórios que diziam que não havia dano no útero e que isso era uma benção. Benção, eu pensava. Será? Os meses de recuperação foram intensos. Terapia sozinha, com marido, com família, com o cachorro, com a alma. Seguimos apenas com a ideia de que o sonho ainda era possível, mas na realidade- qual era a realidade?. Eu queria voltar a ser aquela Dama, sabe. Então decidi sumir. Disse que iria visitar alguém e fui vagando lentamente pelas ruas desvairadas, analisando calmamente as almas que vagavam, assim como eu, em busca de pequenas risadas, alguns drinks, talvez alguns tragos de diversas marcas ou até mesmo tipos. Encontrei conhecidos que questionavam o porquê do sumiço entre tantas outras perguntas. Limitei-me apenas em dizer que estava de volta. Passei dias assim, havia conquistado novamente o meu posto? Agora poderia voltar a andar e ouvir sambas e proteger todos?- perguntei-me enquanto um jovem rapaz me pagava uma caipirinha de sake. 'O que você está fazendo, Misaki?', ouvi de longe. Soltei os cabelos e pude vê-lo. 'era meu Marido'- eu pensava assustada. Nossa...como ele é bonito. Havia esquecido desse fato, talvez. Havia largado tudo pra trás, talvez. Havia apenas almejado tudo novamente, talvez. Tivemos uma discussão intensa. Aquela coisa de lágrimas-tapas-abraços-eu-te-amo-volta-para-mim. Realmente eu não pertencia mais aqueles lugares, ambientes, sensações. Voltamos abraçados. Pude sentir o cheiro dela, da Dama, como se eu deixasse para trás, junto àquele cheiro, tudo, tudo. Parti assim. Voltei a todas as terapias-mantras-fé-prática. Renovei o visual. Mudei de emprego. Dois anos se passaram e pude, então receber a notícia de que viriam dois agora. Senti-me insegura, mas feliz. Determinada. Poderia, então, concebe-los e ser aquela que eu sempre enchia o peito em dizer que seria ou será que seria, mais uma vez, atingida por decepções e voltaria, envolta dela e de seu perfume, a ser a Dama?"


marquinhos bueno.
contos.
9/11/10

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

~ isto é amizade verdadeira.


"pensei em escrever contos profundos cheios de palavras significativas com sentidos densos. pensei em falar como era difícil passar o tal do dia-a-dia-na-paulicéia-desvairada sem a presença deles. pensei em começar um conto com um pedido de desculpas, sabe?pedindo desculpas pelas breves despedidas com sorrisos de "força!vai dar tudo certo!" que logo eram seguidos de lágrimas bobas- bobas de verdade?- pelo meu rosto aparentemente forte. pensei em comentar mais uma vez que a saudade é diária. que não há um dia sequer em que eu sinta falta de cada um. falta daquele que sempre conta a melhor piada no momento certo, das meninas cheias de comentários engraçadas, melhores risadas, do outro que sempre é alvo de alguns cortes em geral, da outra com cabelos bem enrolados que sempre foram alvo de grandes piadas, da japonesa que trabalha tanto e que foi parceira de tantas aventuras, da outra japonesa que se tornou a mommy e que tanto me ensinou, que tanto me confortou. sem contar das outras pessoas que marcaram cada passo, cada momento, formulando sentimentos que não há forma de expressar senão pelo olhar. pensei em dizer tudo isso ao vivo. depois pensei em mandar uma carta para cada um. depois desisti de tudo. logo abri uma página, comecei um conto triste onde dizia que queria largar tudo e ter todos de volta. apaguei. e depois conclui que deveria apenas deixar que o sentimento falasse sozinho. e que por mais que eu não cite nomes, comente algumas coisas aqui e ali,  no fundo todos sabem que fazem parte de mim. do que eu sou. eu penso diariamente que "é só o começo". assim conforto a dor da separação e da distância. pois sei que sempre estaremos juntos. sempre. em todas as existências possíveis. amo vocês. entenderam?"




marquinhos bueno. contos. 1/11/10.
ao som de: the moon- the swell season / little house- amanda seyfried. 
foto 1: eu e márcia.
foto 2: melhores-da-vida no dia 28/10. niver do Mikaelzinho! 

sábado, 23 de outubro de 2010

~ Dama da Noite

"Já havia escurecido. As nuvens cinzas daquele dia quase-frio haviam dado espaço as nuvens negras da noite. As ruas iam pouco-a-pouco, deixando o ritmo agitado da semana para trás. Dando espaço ao leve andar das pessoas que saem de suas casas-ou-trabalho-ou-qualquer-lugar, pessoas que vagam pela noite em bonitos bares, com música ou sem, festas de todas os tipos ou, simplesmente, como eu, buscam analisar o andar da noite em busca de uma tranquilidade momentânea.
Depois de  horas numa reunião, em uma sala com uma mesa bem grande, cheia de pessoas discutindo estatísticas e análises disso-e-daquilo, resolvi que iria acompanhar minha vontade de "tranquilidade momentânea". Despedi-me de todos, peguei a pasta do trabalho e a bolsa a tira colo e fiz o caminho diária de volta. Fui ao metrô, ultrapassei algumas pessoas, cheguei à estação próxima do meu apartamento e deparei-me com as densas nuvens negras da noite que desabavam pesadas e várias, várias, gotas de uma chuva fria e longa- daquelas que entram pela noite e só terminam no dia seguinte.
Resolvi que que não iria comprar um guarda-chuva-de-dez-reais que vendem, misteriosamente, pelas estações de metrô. Decidi me libertar e levemente me posicionei em direção à rua e fui. Caminhando pela rua pude sentir as gotas penetrarem pelo meu cabelo, rosto, corpo inteiro, molhando toda, toda aquela roupa de mulher séria. Levantei a cabeça e olhei o céu. Deixei que a chuva invadisse meu corpo inteiro, penetrasse pela minha alma e limpasse toda a dor, todo o cansaço, que me libertasse de todo o peso. Peso da perda, que é seguido do peso da dor, que vem com o choro e o sentimento de culpa e depois com vontade de abandonar tudo, depois com aquelas vagas ideias de como-pude-deixar-que-ele-tão-pequeno-me-deixasse-. Seria realmente possível que a chuva limpasse todo o corpo e alma?Será?Logo cheguei em casa e fui recepcionada pelas crianças e marido. Perguntaram porque eu estava molhada e não havia ligado para que eles fosse de carro me buscar no metrô. Respondi apenas que queria sentir, mais uma vez, como era o gosto da chuva. Todos riram e avisaram que haviam decidido que iríamos jantar fora.
Voltando à realidade, coloquei a roupa, limpa pela chuva, na máquina de lavar, tomei um banho de alguns pequenos minutos, coloquei um vestido bonito, era roxo, alinhei meus olhos de nissei com uma maquiagem leve, cabelo soltou o preso?- questionei- Solto era melhor. Arrumei o filho e a filha que me contavam sobre o dia e suas brincadeiras de crianças. O marido me abraçou por trás sorrindo e dizendo baixo no idioma de nossas longas gerações- que as crianças ainda não entendiam bem- "eu te amo". Respondi, sinceramente, com reciprocidade. Mas a verdade é que queria voltar a ilusão de andar pela chuva, como a Dama da Noite, que vaga analisando os seres que vagam pela noite cheia-de-bares-e-lugares, protegendo-os. Porém não era possível. Não mais. Duvido, mas...quem sabe algum dia?"

marquinhos bueno.
contos.
escrito em 18/10/10

ao som de: andrew belle, open your eyes. 

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

~ 100

"O relógio transparente estava ao lado da tv e dizia que eram dez horas e alguns minutos daquela noite fria, chuvosa e cheia de ventos fortes na Paulicéia. Como de costume, ele chegou no horário que tínhamos marcado e trouxe algumas sacolas. Enquanto soltávamos várias risadas sinceras cheias de humor mesclado com amor, tomamos 2 garrafas de vinho e comemos bem. Ele contava do seu dia engraçado, das gafes que havia cometido por não falar português direito e eu ria como uma criança. Sempre de mãos dadas, rindo, olho-no-olho e taças bonitas cheias de bom vinho. Trocamos alguns beijos. Meus olhos não conseguiam focar em outra coisa senão seu belo rosto. Abrimos mais uma garrafa de vinho e deitamos no sofá. Ele esticou seu braço para eu deitar em seu ombro. Falávamos sobre as várias formas de expressar o amor. Fazíamos planos para o futuro. Eu disse: "Vamos ter três filhos. Os três vão falar japonês e português e tocar instrumentos musicais". Ele abriu um largo sorriso e continou: "Vão praticar esportes e participar de todas as atividades da Gakkai." E soltávamos várias risadas. Entre alguns beijos meu coração dizia que todos esses sonhos iam ser possíveis e que nós íamos realizar tudo isso, juntos, com nossa fé, com nosso amor verdadeiro. Nós falamos ao mesmo tempo um "Eu te amo" envergonhado e nos beijamos. E eu podia ver o futuro bem ali na nossa frente com todos esses planos se realizando. Ele pediu que eu fechasse a janela pois ventava muito e estava frio. Por mais que eu gostasse desse frio atendi seu pedido sem questionar. Levantei segurando minha taça, olhei para o céu escuro e  frio da Paulicéia, caíam várias gotas dessa escuridão. Permaneci assim por alguns minutos desejando com todo meu coração que toda essa felicidade não acabasse. Ele tomou ultimo gole de sua taça, encheu-a outra vez, levantou-se, me abraçou por trás e encheu minha taça novamente e disse baixinho "kore wa yume janai yo!(isto não é um sonho)tada, kimi wo aishiteru yo(eu simplesmente te amo)". Algumas bobas lágrimas escorriam pelo meu rosto. Apertei firmemente seu braço e pude sentir todo esse amor e sentimento. Deitamos de novo no sofá. Ele havia largado sua taça em algum lugar e eu segurava a minha na ponta do sofá. Assim ficamos alguns minutos, minutos tão maravilhosos e adormecemos. Minha mão não segurava mais a taça firmemente e com o passar do vento- seria vento do prazer?- deixei que ela caísse ao chão, estraçalhando-se em pequenos pedaços, deixando o líquido roxo que havia dentro dela entrar por todos os espaços do taco que cobrem o piso deste apartamento. Com o forte barulho do estraçalhar da taça, dei um pulo do sofá e despertei desesperado daquele leve e intenso sonho. Sentei na ponta do sofá e fiquei alguns minutos admirando os pedaços da taça que estavam pelo chão. Brilhavam como pedras preciosas. Abri a janela e deixei que todo aquele vento forte entrasse pela minha sala- seriam todos os oito ventos que tentam nos direcionar diariamente ou seria apenas o vento da solidão?- Observei a sala, vazia, com todo aquele vento forte e deparei-me com a realidade: com o cair da taça, acordei de mais um sonho. Recolhi os pedaços da taça do chão, limpei o resto do vinho que havia caído. Cobri-me com um casaco e sentei-me, novamente, na ponta do sofá e fiquei admirando a vista com um belo sorriso, sentindo o frio, analisando a chuva que caia livremente molhando todos os cantos desta cidade gigante que nos suga e nos prende. E ao passar, levemente, os dedos pelos meus olhos molhados de pequenas lágrimas bobas, sentenciei mais uma vez que tudo iria dar certo. E sem dúvidas irá, assim como sem dúvidas a chuva que se inicia fortemente logo se enfraquece e abre espaço no céu para que o lindo sol possa iluminar nosso dias. Desta forma também seria com meu sentimento. Logo a escuridão que gosto de sentir irá sumir e dará espaço para a luz cálida do amor. E poderei assim, então, dizer: yatto(finalmente!)." 
marquinhos bueno.
13/10/10
contos. 
Quem diria, este é meu primeiro blog que chega ao centésimo post. A princípio quis fazer um blog que contasse sobre minhas aventuras em SP, mas ele acabou se tornando um pequeno espaço de publicação de vários contos desta minha "pseudo-literatura". E fico tão feliz que este tenha durado tanto tempo e fico mais feliz com os comentários de todos. Obrigado!!!
- Ao som de: radiohead(true love waits), paramore(the only exception) e andrew belle(in my veins) - 

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

~ se foi

"a princípio eram apenas algumas pequenas conversas vazias que logo se tornaram conversas com conteúdo e sentimento. aquele sentimento do talvez. do eterno talvez que se instala sempre nos meus-quase-relacionamentos. logo veio o encontro, entre alguns cafés, liberdade na hora do almoço e o sorvete favorito na paulista com aquele fim de tarde da paulicéia ainda ensolarada. vieram todas as queridas mensagens diárias com telefonemas noturnos desejam sempre aquele boa noite saudoso com esperança de algo para futuro, porém sempre com minha eterna dúvida do talvez, do "será?". vieram, então, aqueles dias que estarão sempre guardados com carinho e saudosa lembrança. dias que iluminaram a escuridão do dia 8 de junho, dias que trouxeram o calor que entrou em combate com o frio diário da paulicéia. dias que compartilhamos intimidade profunda. dia que tirei o será de mim e acreditei em algo. dia que brotou um sentimento intensificado. mas que logo se foi. logo se foi tudo. tudo se foi. tudo aquilo que eu julgava ser a solução se tornou a dúvida. se tornou angustia, se tornou insegurança. até chegar no ponto da partida. no ponto que achei que deveria deixar esse sentimento ir embora. ficar apenas, apenas, a lembrança boa e o desejo de que ele possa, algum dia, se soltar de todas as dúvidas e inseguranças que o impedem de ser mais e mais feliz. desta forma deixei ele ir. e se foi. e agradeço por ter ido."

marquinos bueno.
contos. 
ao som de: Landon Pigg- the way it ends. 

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

~ o resto você já tem

"O relógio dizia que eram algumas horas da noite. Depois de algumas caipirinhas e pequenos beijos, refleti: eu continuo confuso com tudo. paro e penso e reflito e tenho vontade de gritar e chorar e sair correndo. às vezes penso que foi tudo em vão e que não deveria ter arriscado tanto.
Ele para, analisa meu olhar perdido em alguma direção das paredes brancas do meu apartamento, dá um suave sorriso e passa, então, a acariciar meus cabelos levemente. E eu continuo o discurso: claro, tive mais coisas boas do que ruins. ruins foram algumas deprês aqui e ali, alguns fantasmas que apareceram, a dor de estar longe dos amigos que amo tanto e que são tão essenciais. as coisas boas foram bem maiores. mas, sabe quando você sente que falta?será que realmente falta?(pausa para um bom gole da caipirinha)ah...não falta...falta?!
Ele continua com aquele suave sorriso, acariciando meus cabelos e diz: você sempre tem todas as respostas. você sente falta dos amigos, do trabalho, do salário, de tudo. mas, em algum momento você decidiu que aquilo era pequeno demais e que no fundo você queria algo grande, grande assim como você. grande não só no tamanho corporal, mas você já parou e pensou no tamanho do seu coração?você é tão bom, por mais que tenha a aparência mais arrogante e séria e respondona, você é tão bom. o importante é você resgatar lá no fundo o principal objetivo que fez você mudar que fez com que você quisesse ser grande como você é. ai você vai entender que o que falta é esse objetivo. o resto você já tem. 
Ele parou, sorriu bem largo e abaixou-se um pouco e tocou meus lábios. Suavemente. Sem pressa.
Senti uma pequena vontade de chorar, não aquele choro alto e cheio de dor, mas sabe aquele choro pequeno, de pequena felicidade?Quis que aquele momento parasse eternamente ali, como num filme. ''o resto você já tem" e o beijo suave. E logo a tela ia se distanciando e assim o filme terminaria de uma forma tão sincera. bela. verdadeira." 
marquinhos bueno.
minha literatura.
alguns contos. 
22/9/10
foto: editada por mim, mas achei no google imagens. 


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

~ paixãozinha.

"Hoje me apaixonei a primeira vista. Sentei no meu lugar preferido, comi devagarzinho, escrevendo pequenos contos e fantasiando com algumas coisas- pequenas inseguranças, talvez.
Levantei os olhos e vi numa mesa, não muito longe, um homem. Um homem, japonês, mestiço talvez, com lisos cabelos pretos, levemente compridos, antes do ombro, que brilhavam com a luz do sol, óculos, simples óculos dando aquela carinha de “nerd”. Roupa de executivo de sucesso sabe? Tinha aqueles médios, nem tão médios, entre o médio e o pequeno talvez, olhos escuros que se alinhavam não só na formação daquele belo rosto, mas se alinhavam a essa cultura oriental, cultura esta que me persegue- ou que faço me perseguir?
Ele lia algo. Comia rapidamente algum sanduíche daquele cardápio famoso, talvez número 1 ou 4.
Tinha um relógio simples. Não parecia ligar muito para o tempo. Tinha mãos com traços fortes, dedos finos, quase delicados. Aquela suavidade japonesa. Tinha um celular desses de executivos. Mas parecia ser simples, ele como pessoa.
Apaixonei-me não só pelos olhos puxados ou pelo traje de executivo de sucesso ou pelo charme, mas pelo mistério que ele tinha por trás daqueles olhos que ficaram fixos, praticamente o tempo inteiro, em algum papel. Talvez o próprio papel do estabelecimento ou não. Apaixonei-me pela dúvida. Dúvida que me encanta. Que me persegue que me domina.
Sem apressar-se muito, ele levantou, esperou gentilmente uma moça jogar o lixo, mexeu charmosamente o cabelo e se foi.
Foi junto com minha dúvida e minha paixão de alguns, deliciosos, minutos."

marquinhos bueno.
contos. 
mais um conto feito depois de um almoço no mc da paulista. 
editado ao som de: damien rice, delicate. 
foto no mc da paulista, mas não de hoje. 

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

~ devargzinho

"Devagarzinho ele entrou na minha vida. Com papos suaves, inteligentes e engraçados: Cortei o cabelo- eu disse. Adoro seu cabelo desse jeito- ele respondeu.
A cada conferência ou uma simples conversa naquela janela, janela que esperava ansiosamente, como um bobo, piscar, devagarzinho
eu passei a gostar dele. Ou pelo menos o que ele aparentava ser. Devagarzinho passei a imaginar situações juntas, sabe?Como ir a qualquer lugar com o simples objetivo de estar com ele e terminar a noite entre lençóis e abraços. Muito sonhei e devagarzinho passei a estar sempre pensando nele. Dias foram e meses chegaram, o encontro tornava-se difícil, mas a esperança sempre brilhava dentro daquele pequeno sentimento.
Naquela quarta-feira, queria apenas ficar comigo. Namorar-me. Cuidar de mim. Enquanto todos viajaram e estouravam garrafas de champanhe e desejavam um feliz-qualquer-coisa com um tudo-de-bom-para-você-também,
tranquei-me na querida e feliz solidão daquela quase-cinza quarta-feira de dezembro. O relógio avisou que já passava da meia noite e chegava então a tal quinta-feira de dezembro. Desejei alguns vazios feliz-qualquer-coisa para algumas pessoas e a janela, que antes eu esperava sempre piscar, abriu-se com alguns dizeres em japonês, terminando com um carente convite seguido do tão esperado encontro. Como um leve passar do vento, ele se instalou ao meu lado, concretizando a conquista de meses. Elaborando, então, um sentimento intenso.
Porém, da mesma forma que se instalou, devagarzinho,
leve como o vento, se foi e foi. Pensei e desejei que voltasse, devagarzinho, e concretizasse o sentimento anteriormente instalado. Mas não voltou. Nunca mais. Deixando, assim, uma suave dor dentro de mim que, devagarzinho, sumiu. Um dia ele reapareceu. Recentemente. Sem citar nenhum dizer. Desejei, intensamente, que ele falasse desculpa-por-ter-ido-agora-eu-voltei-para-você-posso-entrar?
E, devagarzinho, deixaria ele entrar, como antes havia entrado, e
sorriria dizendo bem-vindo-de-volta-meu-querido.Não foi assim. Deixando no ar a dúvida eterna se instalar em mim. A dúvida do “se...”. Mas, não foi- quem sabe um dia?Ou não." 


marquinhos bueno
contos. 
Conto elaborado depois do "almoço" no Mc da Paulista. Editado ao som de ''bemquesequis'' da Marisa Monte. 
Foto editada pelo Mikaelzinho <3

terça-feira, 7 de setembro de 2010


''Tranquei-me dentro daquele cinza com músicas que remetiam a lembranças, lembranças das quais gosto de recordar não só porque foram boas mas porque quero acreditar que o outro também pensa nessas lembranças- por mais que eu saiba que não é bem assim. Tranquei-me dentro da insegurança de novo. Pois mais uma vez deixei de lado a minha personalidade aparentemente forte, sem medo do outro, sem medo ''da falta de sentimento'' para, de alguma forma, investir em algo que parecia bacana que no final foi exatamente como todas as minhas últimas investidas: sem sucesso. Sem respeito. Sem atenção. Sem nada. Absolutamente nada. Tranquei-me em todos as questões possíveis. Será que o problema era comigo?Será que tenho, de alguma forma, tanta segurança que assusto ou simplesmente tenho personalidade forte?Será que no fundo todos estão enlouquecidos procurando desesperadamente algo que no fundo não sabem o que realmente desejam e assim brincam com sentimentos como se fossem figurinhas?Se esta for repetida, posso joga-la sem pensar duas vezes- por mais que tais figurinhas sejam seres humanos com sentimentos
Tranquei-me em todas essas dúvidas e quis, por mais de um minuto, abrir mão de tudo. Mas, ao ler direcionamentos que estimulam uma conduta sincera, firme, lutar até o fim sem medo de errar, sem medo do fracasso, abri a porta do cinza para o azul do dia que brilhava pela janela. Resolvi mudar. Transformar toda essa situação. Cabelo novo, novas atitudes, uma forte oração por várias horas. Entendi que no fundo, todos almejamos algo para agora, now, imediatamente. E os efeitos aparecem no momento certo. Na hora certa. A esperança brotou mais uma vez dentro deste coração, que gosta de falar que é desacreditado, mas que no fundo acredita mais do que qualquer um na felicidade. Soltei vários sorrisos mexendo no novo cabelo e enchendo o peito pra falar: sou feliz. E sou mesmo, e você?''

marquinhos bueno. 
diário. 
ao som de: Life is Wonderful- Jazon Marz / Fall Away- The Fray. 

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

~ fall away...


''(...)You fall away from your past
But it's following you now

You fall away from your past
But it's following you

You left something undone, it's now your rerun
It's the one you can't erase
You should have made it right, so you wouldn't have to fight

To put a smile back on your face
(...)
You fall away

It's following you.''
The Fray- fall away.

''I think I found something different. Something I want to try. Like I found before, but now it's gone. Please, give me my feeling again. Give it back to me. Because I want to believe that this new different thing has hope and meaning. Please, give it back.''
Marquinhos Bueno.
29/8/2010
citações. 

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

~ kind a...


"Às vezes me lembro dele. Sem rancor, sem saudade, sem tristeza. Sem nenhum sentimento especial a não ser a certeza de que, afinal, o tempo passou. Nunca mais o vi, depois que foi embora. Nunca nos escrevemos. Não havia mesmo o que dizer. ou havia? Ah, como não sei responder as minhas próprias perguntas! É possível que, no fundo, sempre restem algumas coisas para serem ditas. É possível também que o afastamento total só aconteça quando não mais restam essas coisas e a gente continua a buscar, a investigar — e principalmente a fingir. Fingir que encontra. Acho que, se tornasse a vê-lo, custaria a reconhecê-lo." (caio f.)

- ao som de: somebody to love- Glee cast version. 

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

~ amizade..

"Há um provérbio mongol que diz: 'cem amigos são mais preciosos do que cem peças de outro'. Quem tem amigos é rico. Com muita frequência, o encorajamento e o estímulo dos amigos nos impelem para o autoaprimoramento. Somos inspirados a conduzir uma vida realizada e a criar um mundo melhor, e a trabalhar junto com nossos amigos para concretizar um objetivo. Ter bons amigos é como estar equipado com um poderoso moto auxilar. Quando deparamos com um despenhadeiro ou outro obstáculo, podemos nos encorajar uns aos outros e encontrar forças a avançar com vigor". (Daisaku Ikeda, trecho do livro 'juventude, sonhos e esperanças') 


Depois de passar o dia resmungando, tristinho, de estudar até o céu ficar escuro, abri o livro do Presidente Ikeda e comecei a ler a parte que falava sobre amizade. Me deparei com esse trecho que compartilho aqui com vocês...Sorri, respirei fundo e continuei estudando até meu limite do dia. 
Afinal, todos os meus amigos verdadeiros, que fazem parte do meu dia a dia, mesmo os que moram em Manaus, estão ao meu lado. Me estimulando e fazendo com que eu encontre forcas ''para avançar com vigor''! Só tenho a agradecer !!!! Se eu entrar em muitos detalhes e em nomes, o post vai ficar longo. 
Porém, cada um sabe, exatamente, de quem estou falando, e que todos moram no meu coração!!!!!!!


Deixarei um beijo super grande para minha Mommyzinha, Márcia!!E outros milhoes de beijos pros meus amigos!!!!!!


Foto: Rodízio de pizza. Despedida com melhores amigos da minha vida!
Musica: Paramore, my heart. 

domingo, 1 de agosto de 2010

~ true love waits


" é medo. tenho medo do incerto. do desconhecido. entre uma voz triste que diz [true love waits], uma cama vazia, e uma mente com tantas lembranças, pensei em largar tudo e voltar. voltar para aquilo que foi, por algum momento antes do desencontro, true love. fechei os olhos, desejei uma dose de tequila - que havia rejeitado horas atrás - e uma música de fundo. tive a música, não tive a tequila, tive palavras que confortaram, tive a segurança da fé, e sorri. e senti, mais uma vez dentro do meu coração, a certeza que o tal do "true love" existe and I will have it. "

pequenos contos. 
marquinhos bueno.
1/8/10
de volta à minha amada Paulicéia Desvairada. Estou tão feliz por ter visto meus melhores amigos, as melhores pessoas da minha vida, tão bem. Isso só me deu um gás para voltar e ahazar por aqui. And I will DO it ;) 
retorno a paulicéia foi bem tranquilo. já encontrei amigas que amo tanto e que sempre fazem as coisas terem sentido :) 
agora, depois de radiohead, vou fazer aquele daimoku e dormir. porque, afinal...segundona tá chegando. 



"...And true love waits 
In haunted attics
And true love lives
On lollipops and crisps

Just don't leave
Don't leave

Just don't leave."
radiohead, true love waits. 

domingo, 11 de julho de 2010

~ o tal do...

"não era bem nervosismo, mas não estava tão seguro assim. era, talvez, a esperança da possibilidade do diálogo. de falar o que eu queria. o que eu sinto. entre risadas e algumas piadas, eu entrei naquele novo ambiente. ligaram o som. e ela começou a cantar [you are the only exception...you .. are...the only exception]. pensei por um segundo que era apenas um pequeno sonho, sabe aqueles sonhos bem rápidos que surgem na nossa mente quando tiramos aquele cochilo da tarde?mas, percebi que não era, pois estava eu, de olhos abertos, olhando para algum horizonte qualquer cantando com ela [and I`m on my way to beliving]. não houve o diálogo. não houve sequer uma conversa direta. houve, apenas, uma ponta de insegurança e de medo. medo de achar aquilo que está perdido. medo, de afundar-me de novo naquela escuridão. aquela que por muito tempo eu gostava de estar. de sentir. e de viver." 


marquinhos bueno. 
minhas historinhas(não lembro qual número haaha)
ao som de: oasis, don't go away

as férias estão maravilhosas. não tenho como transmitir a felicidade que é estar com melhores amigos, melhores pessoas da minha vida! 

;) 

sábado, 26 de junho de 2010

~ a tal da..

"depois de atividades, sorrisos, aquela felicidade em encontrar pessoas queridas, ele disse que o que importa é o coração. que devemos redirecionar nossa vida com novas causas para termos um novo efeito. tais palavras fizeram-me refletir sobre tudo e logo quis correr e adiantar os anos para que ter os efeitos que tanto almejo. logo, não posso fazer isso. porém triste não fico.fico com aquela ansiedade gostosa dentro do coração, com aquela vontade de batalhar cada vez mais. de crescer. e ver os outros crescerem. ajudar nesse processo. isso é felicidade. construir nossos sonhos, desejar felicidade dos outros, ajudar, ouvir, agir. todo momento é um recomeço. tudo começa no agora. agora, então, repito: sou feliz. mais um vez?sou feliz. obrigado."


Marquinhos Bueno
minhas historinhas 7
26/6/2010
and so it is.  =) 

quinta-feira, 24 de junho de 2010

~ ...


"entre a dor da exclusão, regada de tantos pensamentos e verdades a serem ditas, ouvi palavras que me confortaram, seguidas de carinhos e pequenos mimos. pensei que talvez eu estivesse reclamando a toa por algo que já foi, sem enxergar o que brotou agora. um sentimento regado de carinho e risadas sem fim. [But you are the only exception...]- ela cantava no fundo cinza do meu sentimento, fazendo com que eu ficasse aqui, neste sofá, pensando que talvez este sentimento continue dessa forma.ou não. "

Marquinhos Bueno
minhas histórias 6
24/6/2010

Ao som de: Paramore, the only exception (via minha prima linda Mayra Bueno)

Estou apenas cansado. Foto da linda Aoi Miyazaki. 

terça-feira, 22 de junho de 2010

~ digitei

''digitei. e naquele momento questionei-me o que havia sobrado do sentimento. questionei se o respeito havia ido embora, mas pensei que talvez fosse melhor assim. melhor deixar aquele que dorme descansar no frio que habita a memória e não tocá-lo. não mexer naquilo que já foi encerrado. isso vai passar...- ela canta de fundo e é como se eu pudesse sentir, de novo, aquele sentimento vivo, por mais adormecido que ele esteja. e é melhor assim. como é.'' 


marquinhos bueno
minhas histórinhas 5.
22/6/2010
- agora quero compartilhar, também, a letra de mais uma música do novo CD da Sandy.
e mais uma foto da Aoi Miyazaki, essa foto é do filme ''suki da''(gosto de voce). 

''Invernos, impérios, mistérios,




Lembranças, cobranças, vinganças

Assim como a dor
Que fere o peito, isso vai passar
Também.
E todo medo, desespero e a alegria
E a tempestade, a falsidade, a calmaria
E os teus espinhos
E o frio que eu sinto,
Isso vai passar, também.
Saudades, vaidades, verdades,
Coragem, miragens e a imagem
No espelho
,
Como a dor que fere o peito,
Isso vai passar,
Também...
''




Sandy Leah.
Tempo

domingo, 20 de junho de 2010

~ um segundo.


'' por um segundo quis manifestar algo. talvez um simples oi seguido de agradáveis carinhos. talvez perguntar como as coisas estavam e querer saber mais dele. talvez até falar que sentia falta de conversar com ele todos os dias. parei. fechei a tal janela que havia aberto. liguei uma música daqueles tempos que me fez lembrar de tantas coisas. abri de novo a janela e digitei uma mensagem feliz. apaguei. saí de lá. e tentei entender porque a gente cria caminhos para tentar libertar algo que está guardado lá no fundo, que está dormindo bem gostoso. porque talvez ainda hajam coisas para serem ditas? sentimentos querendo se manifestar? por um segundo eu pensei que precisava disso, sabe?falar o restinho que ainda existe. e terminar com aquele sentimento nostálgico bem gostoso. eu preciso disso- eu pensei. mas na realidade eu não preciso. não preciso. ''

Marquinhos Bueno
20/6/2010
minhas historinhas 4. 
- mais uma historinha procês comentarem. 
mais uma foto da linda Aoi Miyazaki. 

sábado, 19 de junho de 2010

~ quem sou eu...

''...e assim eu vou, procurando os meus sonhos. descobrindo quem realmente eu sou e tentando um caminho libertando quem eu realmente sou. a vida é assim, não vem com um manual. E só perde quem não corre atrás, quem não joga o jogo por ter medo de errar. mas que se sente pronto pra viver...''
sandy leah. 

- tenho que falar que curti as novas músicas da Sandy. Algumas são bem fracas, porém...Curti a grande maioria. O trecho que estou compartilhando com vocês hoje é um dos meus preferidos. E não é por aí, mesmo??O que vocês acham sobre viver sem medo de errar? 
- foto é da atriz japonesa Aoi Miyazaki que para mim é a melhor!!!Foto do filme ''Solanin'' que estreou em Maio deste ano. 

terça-feira, 15 de junho de 2010

''tamo junto'' .

''Deitados no sofá, entre carinhos e diversos papos ele disse:
- Ah, depilar o beiço!
- que? beiço?- digo um logo 'não' seguido de uma gargalhada gostosa- é BUÇO!!!!
Não me contive e ri horas e horas. Alguns minutos depois, entre o frio da paulicéia, minha cama, ele, eu, lençóis, pés entrelaçados, ele disse: 
- como fala quando a parábola é negativa? hipérbole, não?
Eu questionei:
- hipérbole não é uma figura de linguagem????
Passamos mais horas gargalhando, gargalhei com tanto gostoso, não só porque realmente hipérbole é uma figura de linguagem, por mais que realmente haja a hipérbole da matemática, mas gargalhei, sorri, senti aquele turbilhão de emoções porque ele esteve presente. Ele esteve presente naquele dia que eu julgava tão ''dark'', ''dark'' pelo fato de que até algum tempo atrás eu ainda era o rapaz de ''crawling back home again'', não que eu tenha deixado de ser.Mas, ele somou tudo de bom que ele tem, com tudo de bom que eu tenho e assim foi. Assim é. Até quando será eu não sei. Nem tenho pressa em saber. Nem tenho pressa em descobrir o que pode dar, no que vai dar. Antes havia dito que tudo isto não tinha nome, não tinha forma. Mas, agora, está começando a ter uma forma(a tal bolha do amor, talvez?- seguido de vários risos)e talvez um nome, que para muitos pode até parecer engraçado, moderninho, desprendido de sentimentos e daquelas cobranças, chatas e desgastantes. Porém ao ler um bilhetinho que dizia ''feliz estamos juntos'', pensei que talvez esse fosse o nome certo, não?!''

Marquinhos Bueno.
Minhas historinhas 3. 
15/6/2010.
- Ao som de: Damien Rice, Grey Room


sábado, 5 de junho de 2010

~ my eskimo friend.

''-Ta bom, vira pra frente, não quero mais conversar.
-Ah...ok!-O garoto ia se tocar dessa vez?Parece que não, ele nunca entendia, ele só continuava falando, talvez ele só não se importasse com aquele tipo de 
coisa, de qualquer forma ele não parecia chateado com aquilo.
Foi assim desde o começo e não estava caminhando pra algo muito promissor.Eles simplestemente não se entenderiam.
-O que você esta escrevendo ai?
-Nada não, é besteira.
-Sério?-Ele pegou a agenda da mão do outro.
-Não é nada...
-Que engraçado!Eu ja escrevi esse tipo de coisa, mas você esta fazendo errado.
-Por que?
-Isso nunca vai dar certo, só escrever e rimar não adianta.
Foi uma coincidência realmente, talvez eles pensassem igual em alguns aspectos?Talvez ele estivesse enganado sobre antes.
É engraçado o modo como duas crianças podiam achar lógica em algo daquele tipo.
Um dia, depois de uma demorada tempestade, eles concluiriam que amizades não precisavam fazer sentido pra existir e que os verdadeiros laços ficariam mais fortes com
o passar do tempo.
Do Hall pegaram um elevador, o anfitrião apertou o andar de número 7 e digitou uma senha num painel. As portas se abriram.
-Tire os sapatos hein...
-Já tinha até tirado.-Ele sabia como o outro tinha aqueles bons costumes orientais.
O apartamento era enorme, e parecia maior ainda por que quase não tinha móveis, ele jogou a carteira em um balcão de mármore e o barulho fez um eco.
Passaram por um corredor cheio de portas e foram direto pra sala, havia uma poltrona de couro reclinável,um Home Theather e claro uma tela plana de 50 polegadas.Ele ligou alguns spots que deixaram a sala com um jogo de luzes bem agradável.
-Ainda não tive tempo de comprar nada.Pode sentar na poltrona, vou pegar algumas almofadas no meu quarto.
-Eu espero aqui...
Ele voltou em seguida com duas almofadas enormes e jogou no chão causando outro eco maior ainda e sentou em cima delas.
-Como nós conseguimos dar um jeito naquela distância mesmo?- O mais novo começou.
-Nunca teve outra opção.- O outro disse com toda a confiança e experiência que ele podia ter até então. 
-Sabe, eu tava pensando...há quanto tempo nós somos amigos mesmo?
-Ah mêo....sei lá...a vida toda!- Ele disse com um pesado sotaque paulista.''


Michael Galati
4/6/2010
Contos compartilhados 1.

- Ao som de: Damien Rice, Eskimo 
- Conto feito pelo meu melhor amigo, Michael. Agora além dos meus posts, vou pedir para alguns amigos fazerem alguns posts no blog tbm! 
- Gente, obrigado por tantos comentários no outro post!
- Ótimo final de semana procês. 

quinta-feira, 3 de junho de 2010

~ minhas historinhas 3.

''o relógio dizia que eram dez e alguns minutos da manhã. eu, entre lençóis bagunçados, ele, e aquele perfume, disse baixinho, com os olhos fechados:
- me abraça?
entre abraços e pequenos sorrisos carinhosos, nasceu algo que ainda não tenho certeza do que é. não dei nome. não sei como vai ficar, no que vai se transformar. porém...sem medo, eu digo:
- vem.'' 

Marquinhos Bueno.
minhas historinhas 3.
3/6/2010