"Devagarzinho ele entrou na minha vida. Com papos suaves, inteligentes e engraçados: Cortei o cabelo- eu disse. Adoro seu cabelo desse jeito- ele respondeu.
A cada conferência ou uma simples conversa naquela janela, janela que esperava ansiosamente, como um bobo, piscar, devagarzinho eu passei a gostar dele. Ou pelo menos o que ele aparentava ser. Devagarzinho passei a imaginar situações juntas, sabe?Como ir a qualquer lugar com o simples objetivo de estar com ele e terminar a noite entre lençóis e abraços. Muito sonhei e devagarzinho passei a estar sempre pensando nele. Dias foram e meses chegaram, o encontro tornava-se difícil, mas a esperança sempre brilhava dentro daquele pequeno sentimento.
Naquela quarta-feira, queria apenas ficar comigo. Namorar-me. Cuidar de mim. Enquanto todos viajaram e estouravam garrafas de champanhe e desejavam um feliz-qualquer-coisa com um tudo-de-bom-para-você-também, tranquei-me na querida e feliz solidão daquela quase-cinza quarta-feira de dezembro. O relógio avisou que já passava da meia noite e chegava então a tal quinta-feira de dezembro. Desejei alguns vazios feliz-qualquer-coisa para algumas pessoas e a janela, que antes eu esperava sempre piscar, abriu-se com alguns dizeres em japonês, terminando com um carente convite seguido do tão esperado encontro. Como um leve passar do vento, ele se instalou ao meu lado, concretizando a conquista de meses. Elaborando, então, um sentimento intenso.
Porém, da mesma forma que se instalou, devagarzinho, leve como o vento, se foi e foi. Pensei e desejei que voltasse, devagarzinho, e concretizasse o sentimento anteriormente instalado. Mas não voltou. Nunca mais. Deixando, assim, uma suave dor dentro de mim que, devagarzinho, sumiu. Um dia ele reapareceu. Recentemente. Sem citar nenhum dizer. Desejei, intensamente, que ele falasse desculpa-por-ter-ido-agora-eu-voltei-para-você-posso-entrar?
E, devagarzinho, deixaria ele entrar, como antes havia entrado, e sorriria dizendo bem-vindo-de-volta-meu-querido.Não foi assim. Deixando no ar a dúvida eterna se instalar em mim. A dúvida do “se...”. Mas, não foi- quem sabe um dia?Ou não."
A cada conferência ou uma simples conversa naquela janela, janela que esperava ansiosamente, como um bobo, piscar, devagarzinho eu passei a gostar dele. Ou pelo menos o que ele aparentava ser. Devagarzinho passei a imaginar situações juntas, sabe?Como ir a qualquer lugar com o simples objetivo de estar com ele e terminar a noite entre lençóis e abraços. Muito sonhei e devagarzinho passei a estar sempre pensando nele. Dias foram e meses chegaram, o encontro tornava-se difícil, mas a esperança sempre brilhava dentro daquele pequeno sentimento.
Naquela quarta-feira, queria apenas ficar comigo. Namorar-me. Cuidar de mim. Enquanto todos viajaram e estouravam garrafas de champanhe e desejavam um feliz-qualquer-coisa com um tudo-de-bom-para-você-também, tranquei-me na querida e feliz solidão daquela quase-cinza quarta-feira de dezembro. O relógio avisou que já passava da meia noite e chegava então a tal quinta-feira de dezembro. Desejei alguns vazios feliz-qualquer-coisa para algumas pessoas e a janela, que antes eu esperava sempre piscar, abriu-se com alguns dizeres em japonês, terminando com um carente convite seguido do tão esperado encontro. Como um leve passar do vento, ele se instalou ao meu lado, concretizando a conquista de meses. Elaborando, então, um sentimento intenso.
Porém, da mesma forma que se instalou, devagarzinho, leve como o vento, se foi e foi. Pensei e desejei que voltasse, devagarzinho, e concretizasse o sentimento anteriormente instalado. Mas não voltou. Nunca mais. Deixando, assim, uma suave dor dentro de mim que, devagarzinho, sumiu. Um dia ele reapareceu. Recentemente. Sem citar nenhum dizer. Desejei, intensamente, que ele falasse desculpa-por-ter-ido-agora-eu-voltei-para-você-posso-entrar?
E, devagarzinho, deixaria ele entrar, como antes havia entrado, e sorriria dizendo bem-vindo-de-volta-meu-querido.Não foi assim. Deixando no ar a dúvida eterna se instalar em mim. A dúvida do “se...”. Mas, não foi- quem sabe um dia?Ou não."
marquinhos bueno
contos.
Conto elaborado depois do "almoço" no Mc da Paulista. Editado ao som de ''bemquesequis'' da Marisa Monte.
Foto editada pelo Mikaelzinho <3
"Te fiz comida, velei teu sono, fui teu amigo, te levei comigo. E me diz: pra mim o que é que ficou?" Legião Urbana
ResponderExcluirAlgumas pessoas não deixam nada, outras deixam menos do que isso, um vazio. Isso vai fechar, acredite.
Bjs, te amo :*
como assim conto feito após comer no mc da paulista? haiuhaiuahiua
ResponderExcluircorreria da vida e nem estamos tendo tempo de conversar ne irmao?
saber das novidades ;/
miss u ;**