明日を目指して

Apesar das minhas fragilidades, avanço.”- Lya Luft

sábado, 10 de março de 2012

~ por trás...



“ já que li que a escuridão se torna tão maior. que momentos de alegria virão. mas é tão engraçado como gostamos de brincar no escuro. no tal do vazio. vazio que acreditamos viver sem fim. viver sem cor, sem esperanças, sem expectativas.
vivemos momentos de desespero. de problemas, não somente em casa-no-trabalho-na-vida-amorosa, mas nos desesperamos porque não compreendemos de onde tudo isso parte. alguns se escondem por trás de belas imagens produzidas com texturas opacas, outros escrevem, alguns choram, outros se trancam, e muitos sofrem calados em meio a mesas de plásticos e copos que brindam alguma coisa.
até que chega um momento que damos um basta. um chega para tudo isso. renovamos o guarda-roupa, o cabelo, fazemos uma tatoo, colocamos um novo piercing. alguns viajam, outros compram coisas. outros se desapegam de pessoas e se dão oportunidade de conhecer outras. no final, temos que entender que tanto o sofrimento como a felicidade são estados de vida e são causas que partem de dentro de nós. mesmo o momento ruim que passamos, é a causa que temos para transformá-lo na grande oportunidade de crescer e vencer. temos realmente que sacudir a vida, mudar o visual, jogar os cabelos, e avançar sem medo das possíveis quedas. pois como lindos seres mágicos que voam, que transcendem pela nossa imaginação e realidade, iremos crescer e voar para as mais altas conquistas. - por mais que gostemos da doce cor do escuro.”



marquinhos bueno.
contos
10 de março 2012
post para meu querido Rô(primeira foto), parceiro de ideias sobre fotografia, situações e todas essas coisas que passamos pela vida! ! Entender que o que está por trás de uma imagem, por mais impactante que seja, requer sabedoria e algumas experiências em comum. vamos avançar sempre, querido!


ao som de: Florence+The Machine, shake it out.

sexta-feira, 9 de março de 2012

~ não, diga-me não.

"enquanto deslizava para fundo de pequenos copos, algumas mesas de plástico, conversas cheias de planos para dominar o mundo com pessoas tão queridas, o universo - ou seria eu mesmo? - me prega peças e trouxe, rapidamente, informações que como um mantra, mentalizo, que não-me-afetam-que-não-quero-saber-que-está-tudo-bem. penetram não somente pela minha mente, mas por todas minhas entranhas e memórias, e cutucam dores ardentemente cicatrizadas.
~ in the arms of the ocean,  so sweet and so cold and all this devotion, well, I never knew it all. and the crushes of heaven, for a sinner released but the arms of the ocean delivered me ~ 
queria estar, como a música diz, nos braços do oceano e deixar com que ele levasse, não só o sentimento, mas toda a lembrança, todas as palavras, todos os planos...que devagarzinho tomaram conta de mim. e pudesse, suavemente, dizer-te sem dores que nada sinto. no final, nada sinto. o que resta é a dúvida do se. melhor, a esperança do se que não cansa de me perturbar e dizer que poderia ter dado certo. mas, no final das contas.....'this is the way it's meant to be....this is the way it ends'. e termina vocÊ aí e eu aqui." 


marquinhos bueno
contos.
8 de março de 2012.
ao som de:  Florence and the Machine, never let me go e Landon Pigg, the way it ends. 


terça-feira, 6 de março de 2012

~ notícias

Boa noite, gente.
Feliz Ano novo super atrasado. Tenho deixado este espaço de lado por alguns meses. Tenho produzido coisas, mas confesso que talvez por falta de tempo ou até mesmo por um pouco de insegurança acabo não postando tanto.


Prometo, como sempre, me esforçar e fazer em 2012 o que não fiz em 2011: postar mais. dialogar mais com vocês. publicar mais.
Conto com vocês!!


E desejo um 2012 repleto das mais maravilhosas vitórias.


Hoje compartilho um texto que produzi a pouco tempo. Durante esta semana vários ''acasos'' tem me intrigado e com isso tenho feito várias reflexões. Postarei a mais recente hoje.




“Nos esforçamos constantemente para esquecer-apagar-excluir sentimentos passados. Buscamos terapias-orações-pensamento positivo-, no final um pouco de tudo isso com tempo é o melhor remédio. Tempo, este, que costuma brincar com nossos sentimentos. Momentos vão e vem. Construímos grande edifícios cheios de memórias boas- ruins-nostálgicas-arrebatadoras. Contudo, no final de cada curto - ou longo - espaço de aventuras, entulhamos tais lembranças em pequenas caixas e costumamos guardar em cada compartimento do tal grande edifício que criamos. Buscamos as alternativas e superamos as dores, intensificamos as felicidades. E, mais uma vez, o tempo nos dá a graça de sua presença.
Até que um dia, dia qualquer, a qualquer momento, misticamente recebemos notícias repentinas que nos causam dúvida. ~ será que sentimento foi superado?, será que estou me sentindo traído?, Quais as razões pelo qual ele decidiu fazer isso?~
Rapidamente, numa pequena fração de segundo, criamos as mais diversas dúvidas, questionamentos, gostamos de pensar e pensar. Guardar essas dúvidas por algum tempo. Por algumas horas, poucos minutos ou até mesmo alguns meses. Remoemos isso e no final entendemos que queremos sempre ser a vítima. E não assumimos que sim, o sentimento foi guardado com carinho. Que sim, ultrapassamos a dor. Sim, está tudo bem.
Um dia desses, não faz muito tempo, passei por tal situação. A princípio fiquei feliz. Recebi mais informações e achei um absurdo. Depois achei que estava com ego ferido. Doces palavras me confortaram e minha ficha caiu - como dizem por aí.
No final devemos nos desprender do vício de sermos tão acomodados a vida dos outros. Senti como se ele estivesse aqui. Por perto. E no fundo queria ouvir aquela voz me dizendo as novidades. No final, entendi que queria apenas um voto de confiança.
Despertarei da minha nostálgica fantasia e desejarei apenas felicidade. Apenas juízo. Apenas sinceridade.
Pois no final das contas, voltaremos ao mesmo cíclo e faríamos tudo de novo. E misticamente, continuaremos ligados.
Grato!”

marquinhos bueno.
contos.
6 de março de 2012.
ao som de: Corrine Bailey Rae, i'd do it all again

beijos! até a próxima.