明日を目指して

Apesar das minhas fragilidades, avanço.”- Lya Luft

domingo, 26 de dezembro de 2010

~ mostre-me

"quero você por perto. hoje. agora. sempre. quero ajudar-te a libertar o imenso potencial que está adormecido no teu coração. let me help you?let me kiss your soul and set it free...livre como o singelo vento que entra pela janela enquanto, entre abraços, trocamos as mais profundas verdades da vida."

:)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

~ i wanna give it to you

" entre todos os encontros-desencontros-sonhos-conversas-risadas descobri uma música que me completou: [last christmas I gave you my heart but the very next day you gave it way. this year to save me from tears I'll give it to someone special...]era o que ela dizia entre tons altos e baixos que fizeram com que eu pensasse e determinasse mais uma vez que só te quero bem. permita-me querer-te bem? no final decidi: I want to give it you, my heart to you. Do you want it?!"


no momento certo. =)


foto roubada da Yara Hwang . (créditos todos dela!)



domingo, 12 de dezembro de 2010

my favorite star.

"encontrei uma estrela um dia desses. so shining and so simple. cheia de energia e sentimentos.tornou-se my favorite star. sabe. tornou-se querido. tão querido. às vezes gostamos de nos esconder entre densas dores e os obscuros sentimentos do passado que habitam nossas almas. almas que juntas, vagam movidas por tantos ventos - seja do prazer, da dor, da felicidade - mas, vagam sempre com a esperança do sim. vagamos juntos construindo as melhores risadas. os melhores desabafos. a melhor amizade. vagamos livremente e, em algum momento, poderemos nos encontrar para compartilhar todas as conquistas. não só as conquistas, compartilhar também as densas lágrimas das dores que gostamos tanto de falar e escrever sobre, mas que no final das contas são completas de tantas superações. afinal, é superar que importa, não é?"

esta vai para pro meu querido Brian Shima! ;)
ao som de: Andrew Belle, oh my stars

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

ciumento-doido-seilá-o-que

''Às vezes as pessoas não percebem a mudança. A transformação. Você diz que não está bem, que está em crise, que está enlouquecendo, que está sei-lá-o-que, mas não faz nada para transformar. Ok. Trabalho internamente com os sentimentos do passado- adormecidos - e decido ser gentil, carinhoso, legal. E não tenho retorno. Porque entre mensagens secas e sem nenhum tipo de emoção não significam retorno. Depois, no geral, sou classificado como o doido, o ciumento, o cheio-de-pensamentos. Porque é muito mais fácil deixar-rolar/deixar-acontecer/ficar-sussa/seila-que-merda-que-esses-homens-tem-na-cabeça. 
E no final termino o dia com uma xícara de qualquer coisa, uma boa música, orientações maravilhosas, orações intensas de coração e continuo- até o fim- batalhando pela minha revolução humana. 
Grato."

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

"do outro lado da tarde" (1)

"Às vezes me espanto e me pergunto como pudemos a tal ponto mergulhar naquilo que estava acontecendo, sem a menor tentativa de resistência. Não porque aquilo fosse terrível, ou porque nos marcasse profundamente ou nos dilacerasse - e talvez tenha sido terrível, sim, é possível, talvez tenha nos marcado profundamente ou nos dilacerado - a verdade é que ainda hesito em dar um nome àquilo que ficou, depois de tudo. Porque alguma coisa ficou. E foi essa coisa que me levou há pouco até a janela onde percebi que chovia e, difusamente, através das gotas de chuva, fiquei vendo uma roda-gigante. Absurdamente. Uma roda-gigante. Porque não se vive mais em lugares onde existam rodas-gigantes. Porque também as rodas-gigantes talvez nem existam mais. Mas foram essas duas coisas - a chuva e a roda-gigante -, foram essas duas coisas que de repente fizeram com que algum mecanismo se desarticulasse dentro de mim para que eu não conseguisse ultrapassar aquele momento.
De repente, eu não consegui ir adiante. E precisava: sempre se precisa ir além de qualquer palavra ou de qualquer gesto. Mas de repente não havia depois: eu estava parado à beira da janela enquanto lembranças obscuras começavam a se desenrolar. Era dessas lembranças que eu queria te dizer. Tentei organizá-las, imaginando que construindo uma organização conseguisse, de certa forma, amenizar o que acontecia, e que eu não sabia se terminaria amargamente - tentei organizá-las para evitar o amargo, digamos assim. Então tentei dar uma ordem cronológica aos fatos: primeiro, quando e como nos conhecemos - logo a seguir, a maneira como esse conhecimento se desenrolou até chegar no ponto em que eu queria, e que era o fim, embora até hoje eu me pergunte se foi realmente um fim. Mas não consegui. Não era possível organizar aqueles fatos, assim como não era possível evitar por mais tempo uma onda que crescia, barrando todos os outros gestos e todos os outros pensamentos (...)" - Caio Fernando Abreu.



Ai vai um  trecho de um conto do Caio F. para atualizar o blog! 


:)