talvez sobre a vida, amores e ores?ou...talvez sobre os encontros e desencontros?seria mais profundo, se talvez, fosse pela dor que sinto?Mas, pêraí, não há dor. Há, felicidade. Sim, há muita felicidade.
mas, porque gostamos tanto de achar que é dor?
escrevo porque gosto de fantasiar. fantasio e fantasio e penso sobre os fatores externos, sejam falas agradáveis, ou não, pequenas brigas,sempre internas. todo esse meio me influência a achar a dor ou que é dor. e a solidão?há solidão?há beleza na dor e na solidão. sim, há, com certeza. há a beleza de se reservar um pouco, só para si. há a beleza de se achar, talvez de se reencontrar?
no fundo, estamos sempre cientes de tudo. dor, sentimentos e ação. gostamos, na realidade, de achar a dor para cutucá-la um pouco.
acho que é por isso que escrevo. não só para fantasiar ou por auto-conhecimento. mas, para cutucar-me. para, então escrever análises e análises, e no final sentir-me bem. não que eu não me sinta bem. me sinto ótimo. mas gosto de achar, só às vezes, que tenho motivos para querer gritar e sair correndo pelas ruas, descontrolado, deixando que todo o vento, frio, sopre pelo meu corpo, pela minha cara e como um tapa, possa me bater e dizer: volte! e grite por felicidade!"
marquinhos bueno.
5 de junho de 2011.
resultado de reflexões ao som de adele(one and only), com cházinho quente, papel e caneta.
boa semana!
e amor, seria uma dor para voce tambem?
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